Chicago, a Cidades dos Ventos, é a única cidade dos Estados Unidos que é irmã de São Paulo. (Imagem: Reprodução/Welcomia)

Você já ouviu falar do termo “cidades-irmãs”? Muito conhecido no âmbito político, poucas pessoas sequer sabem que a chamada geminação de cidades é algo que existe e traz muitos benefícios aos seus habitantes.

Tecnicamente, a relação entre duas cidades é uma paradiplomacia, ou seja, é uma relação que independe dos governos federais (que é o que designa uma diplomacia). Quando duas cidades se tornam irmãs, elas estabelecem um laço de cooperação que abrange âmbitos como cultura, saúde, educação, transportes, meio ambiente e desenvolvimento econômico.

Como duas cidades se tornam irmãs?

Paris tem uma única cidade-irmã: Roma. (Imagem: Reprodução/Danmir12)

Para que a geminação de cidades ocorra, os dois municípios precisam ter características semelhantes, como número de habitantes, tamanho e setor econômico, podendo até mesmo considerar possíveis problemas e dados/fatos históricos.

Após o reconhecimento, as duas prefeituras levantam diversos protocolos para troca de experiências como investimento de projetos e intercâmbio de estudantes ou empresários. O interessante é que as duas cidades podem se encontrar no mesmo país (Rio de Janeiro e Manaus, por exemplo) ou em países diferentes (como São Paulo e Milão, na Itália).

Um caso curioso: as cidades-irmãs também podem estabelecer um contato de exclusividade. Roma e Paris, por exemplo, assinaram um acordo em que uma só aceita a outra como cidade-irmã. Há até a frase que brinca com a situação: apenas Paris é digna de Roma, apenas Roma é digna de Paris.

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